O pessoal ocupado supera 100 milhões de pessoas no Brasil, no último trimestre terminado em abril de 2024 (fevereiro-março-abril de 2024). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral Móvel (PNADC/M) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo é divulgado mensalmente, e ocorreu nessa quarta-feira, 29 de maio de 2024.
O número de ocupados dentro da População Economicamente Ativa (PEA) mantém-se acima de 100 milhões de habitantes desde o trimestre agosto-setembro-outubro 2023. Comprando os números com o mesmo trimestre do ano anterior, o número de ocupados subiu 2,77 milhões. O mercado de trabalho brasileiro mostra sinais de desempenho favorável, o que reflete o aquecimento do mercado de trabalho e da economia como um todo.
DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL OCUPADO NA ECONOMIA BRASILEIRA
O maior contingente de pessoas no mercado de trabalho brasileiro pertence à categoria de Empregados. Em resumo, essa atinge praticamente a 70 milhões de indivíduos. O setor privado, em considerar os trabalhadores domésticos, representa 74,03% do total de empregados. Por sua vez, no setor público 17,56% do número de desempregados. Enquanto isso, os trabalhadores domésticos no país representariam cerca de 8,4% do total de empregados no setor privado.
O dinamismo do mercado de trabalho, que incentiva o crescimento do número de pessoal ocupado na forma de empregados no Brasil, afeta a evolução do número de empregadores e empregados por conta própria. Dessa forma, menor brasileiros procuram empreender ou trabalhar por conta própria
A população economicamente ativa brasileira cresceu entre 2,82% comparando o número de pessoas no último trimestre terminado em abril, com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas subiu 3,99%. O número de empreendedores no comparativo anual cresceu em apenas cerca de 0,01%, um pouco acima ainda do crescimento de trabalhadores por conta própria.
DESEMPREGO MENOR NO BRASIL
O aumento do pessoal ocupado no Brasil tem levado à redução do nível de desemprego no país. Isso porque o número de ocupados cresce mais do que o total da população economicamente ativa. No último trimestre terminado em abril de 2024, o desemprego atingiu apenas 7,5%, segundo o IBGE.
O resultado do trimestre evidencia o aquecimento do mercado de trabalho. Além disso, representa um dos menores índices de desemprego desde o trimestre acabado em fevereiro de 2015. A partir de então, a taxa de desocupação da economia brasileira só ficou menor no trimestre que engloba o período entre outro e dezembro de 2023, quando a taxa de desemprego ficou em apenas 7,4% da população economicamente ativa.
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