AUMENTA PRESSÃO INTERNACIONAL SOBRE ISRAEL

            A pressão internacional sobre Israel pelo fim do conflito armado na Palestina aumenta na comunidade internacional. A crise se iniciou após os atentados terroristas perpetrados pelo Grupo Hamas em 7 de outubro de 2023. A reação militar dos israelenses pra enfrentar a agressão provoca diversas críticas por diversos atores internacionais.

            A manutenção da Guerra e a Crise Humanitária que assola a população civil na Palestina levantam a opinião pública internacional contra Israel. Desde o início, surgiram manifestações públicas em grandes cidades no Mundo Islâmico, mas também nas cidades europeias e norte-americanas. A oposição ao conflito armado mostra-se crescente.

            As pressões sobre Israel seriam uma forma de buscar a paz na região. Diversos atores internacionais acreditam que a pressão externa poderá contribuir para que as agressões militares cessem. Notadamente, isso seria importante para um cessar-fogo e evolução das negociações de paz.

MANIFESTAÇÕES NAS UNIVERSIDADES AMERICANAS

            Um movimento importante de oposição às ações do Estado de Israel surgiu com a ocupação por alunos de prédios e áreas em importantes Universidades Americanas. Os protestos, iniciados na Universidade de Columbia, em Nova York, se espalharam por todos Estados Unidos. O objetivo dos manifestantes era incentivar o aumento da pressão internacional sobre Israel. Movimentos estudantis atuaram em Harvard, Yale, Cornell, NYU, Berkeley, California State Polytechnic, Chicago, entre várias outras. As autoridades reprimiram as manifestações dos alunos. Milhares de estudantes foram presos e suspensos.

 

PRESSÕES CONTRA O ENVIO DE ARMAS PARA ISRAEL

            O aumento da pressão internacional sobre Israel também gerou discordâncias quanto ao envio de arma para Israel por parte dos EUA. O país, tradicional apoiador incondicional do estado israelense, presenciou uma crescente oposição ao envio de armas para o Estado Judeu.

            O envio de armamentos e munições levou a fortes manifestações contrárias por parte de autoridades norte-americanas. O próprio Presidente Biden ameaçou Israel com a retirada de apoio e a suspensão de envio de armas. A Câmara dos Deputados dos EUA, no entanto, terminou por aprovar projeto de lei de forma a assegurar esse envio.

 

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL AUMENTA PRESSÃO INTERNACIONAL SOBRE ISRAEL

            O Procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu na última segunda-feira (20 de maio) a prisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Além disso foram pedidas as prisões do Ministro da Defesa Israelense, Yoav Gallant, além da de três líderes do Hamas. Os juízes do TPI deverão decidir se emitem os mandados e prisão dos acusados, com base nas provas apresentadas.

            A atitude do Procurados do Tribunal encontrou forte e pronta oposição por parte de Israel e de seu primeiro-Ministro. Os EUA também rejeitaram fortemente a atitude do Procurador Karim Khan. Outros países europeus, como França, Bélgica e Espanha apresentaram postura diferente, dando apoio ao Tribunal.

            Uma possível emissão do mandado de prisão criará tensões diplomáticas para diversos países da Europa. Isso porque os países que ratificaram os dos Estatutos do TPI devem cumprir obrigatoriamente suas decisões.

Fonte: Tribunal Penal Internacional / Divulgação.

PAÍSES EUROPEUS RECONHECEM ESTADO PALESTINO

            A mais recente evidência importante de que cresce a pressão internacional sobre Israel pelo fim do conflito armado na Palestina foi o anúncio feito por parte de Espanha, Irlanda e Noruega, nesta quarta-feira dia 22 de maio. Ao mesmo tempo, os três países revelaram que reconhecerão o Estado Palestino, a partir de 28 de maio de 2024.

            A decisão amplia o número de países que já reconhecem o Estado da Palestina como um Estado Independente. A mudança tem significado importante uma vez que poucos são os países Europeus Ocidentais desenvolvidos que fazem o mesmo. A lista dos que não tem a mesma postura inclui as potências Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

            O reconhecimento do Estado Palestino por esses países europeus representaria conquista histórica para o povo palestino, que sempre almejou tal conquista. Além disso, significa que o processo de paz na região deverá avançar com base na coexistência pacífica de dois Estados, o Palestino e o Judeu.

 

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